Entenda o que é esta perigosa reação alérgica aguda, quais são os principais agentes que a desencadeiam, como reconhecer os sintomas e como agir para tratá-la.
Você já ouviu falar em anafilaxia? Apesar de não ser tão comentada no dia a dia, essa reação alérgica grave é uma emergência médica e pode evoluir rapidamente, colocando a vida em risco. Por isso, a Semana Mundial de Alergia 2025, promovida pela WAO (World Allergy Organization), traz um alerta essencial: é preciso conhecer e agir rápido diante da anafilaxia. Aqui no Brasil, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia faz campanha alertando que “Informação salva!”.
O que é a anafilaxia?
A anafilaxia é uma reação alérgica aguda e potencialmente fatal. Ela acontece quando o corpo entra em contato com uma substância à qual é extremamente sensível, como certos alimentos, medicamentos, ferroadas de insetos ou até o látex. Em poucos minutos, o sistema imunológico libera substâncias que causam queda de pressão, dificuldade para respirar, inchaço e outros sintomas muito graves.
As causas da anafilaxia variam de pessoa para pessoa, mas os gatilhos mais comuns incluem:
- Alimentos: leite, ovo, amendoim, nozes, castanhas, camarão, frutos do mar e trigo
- Medicamentos: antibióticos, anti-inflamatórios, anestésicos
- Ferroadas de insetos: especialmente abelhas, vespas e formigas
- Látex: encontrado em luvas, balões e alguns materiais hospitalares
Sinais e sintomas: fique de olho
A anafilaxia costuma se manifestar rapidamente e exige atenção imediata. Os principais sinais incluem:
- Coceira intensa e placas vermelhas pelo corpo
- Inchaço nos lábios, olhos ou garganta
- Falta de ar, chiado no peito e tosse
- Queda de pressão arterial
- Tontura, confusão mental ou desmaio
- Náuseas, vômitos e dor abdominal
Se você ou alguém ao seu redor apresentar esses sintomas após contato com algum alérgeno, procure ajuda médica com urgência.
O que fazer em caso de anafilaxia?
A primeira medida é aplicar a adrenalina intramuscular (se a pessoa tiver a caneta autoinjetável. O dispositivo ainda só pode ser obtido via importação). Depois de aplicada a adrenalina, o paciente deve ser levado imediatamente ao pronto-socorro. Quanto mais rápido o tratamento for iniciado, maiores as chances de recuperação sem complicações.
Pesquisadores brasileiros desenvolveram a primeira caneta de adrenalina autoinjetável nacional, que está em análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de tornar o tratamento mais acessível e reduzir o custo. Esperamos que este dispositivo possa ser logo comercializado. Enquanto isso não acontece, essa caneta precisa ser importada.
Existe tratamento?
Sim! Além do uso emergencial de adrenalina, o acompanhamento com um alergista imunologista é fundamental. O especialista vai investigar as causas e orientar sobre medidas preventivas.
Durante esta Semana Mundial de Alergia, a Clínica Alergológica reforça a importância da conscientização sobre a anafilaxia. Reconhecer os sinais, evitar os gatilhos e estar preparado para agir pode fazer toda a diferença.
Agende uma consulta com um de nossos especialistas e tire todas as suas dúvidas sobre alergias e prevenção. Estamos aqui para cuidar da sua saúde com segurança e acolhimento.
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