Conheça os 05 principais tipos de asma, desvende mitos sobre a doença e saiba como os imunobiológicos podem auxiliar no tratamento.
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias que afeta cerca de 10% da população brasileira, sendo responsável por aproximadamente 2 mil mortes por ano no país. Caracteriza-se por sintomas como falta de ar, chiado no peito, tosse e sensação de aperto no tórax, que podem variar em frequência e intensidade.
Principais tipos de asma
A asma pode se apresentar de diferentes formas, dependendo das causas e do grau de controle dos sintomas:
- Asma alérgica: a forma mais comum, especialmente em crianças, é desencadeada por exposição a alérgenos como ácaros, mofo, pólen e pelos de animais.
- Asma não alérgica: não está associada a alergias, sendo geralmente provocada por infecções virais, poluentes, clima seco e estresse.
- Asma ocupacional: relacionada à exposição a substâncias no ambiente de trabalho.
- Asma induzida por exercício: os sintomas aparecem ou se intensificam durante a prática de atividade física.
- Asma grave: mesmo com o uso de medicação adequada, os sintomas são persistentes e o controle é difícil, exigindo acompanhamento especializado.
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Asma grave e o papel dos imunobiológicos
A asma grave é aquela que permanece mal controlada mesmo com altas doses de medicação ou que exige o uso contínuo de corticosteroides sistêmicos para manter os sintomas sob controle. Nesses casos, o impacto na qualidade de vida pode ser significativo, com crises frequentes, internações e limitações no dia a dia.
Para pacientes com asma grave, os imunobiológicos representam um avanço importante. Esses medicamentos atuam diretamente no sistema imunológico, reduzindo a inflamação e a hiper-reatividade das vias aéreas. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI, em 2021, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a inclusão de imunobiológicos como Dupilumabe, Benralizumabe, Mepolizumabe e Omalizumabe no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, permitindo sua cobertura pelos planos de saúde. Esses medicamentos têm demonstrado eficácia na redução de hospitalizações e melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Desvendando mitos da asma
Apesar de ser uma doença conhecida, muitos mitos ainda circulam sobre a asma e seu tratamento. Veja dois dos mais comuns:
🔹 Quem tem asma não pode fazer exercício físico. Mito!
Pessoas com asma podem — e devem — praticar atividades físicas. O exercício fortalece os pulmões e melhora a capacidade respiratória. O importante é que a asma esteja controlada e que o paciente siga a orientação do médico.
🔹 Mito ou Verdade? Bombinha vicia. Mito!
As chamadas “bombinhas” (medicações inalatórias) não causam vício. Elas são, na verdade, a forma mais segura e eficaz de tratar a asma. O uso correto, sob orientação médica, é essencial para prevenir crises e manter a doença sob controle.
Conclusão
A asma pode ser bem controlada com o tratamento adequado, permitindo que o paciente tenha uma vida ativa e saudável. O acompanhamento com um alergista e imunologista é fundamental, especialmente nos casos de asma grave. A boa notícia é que os avanços no uso de imunobiológicos têm oferecido novas possibilidades para quem vive com a forma mais severa da doença.
Na Clínica Alergológica, nossa equipe está preparada para diagnosticar e tratar a asma em todas as suas formas, inclusive com o uso de imunobiológicos. Agende uma consulta.