A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns no mundo, afetando crianças, adolescentes e adultos. Apesar de ser muito conhecida, ainda existem inúmeros mitos que dificultam o diagnóstico, atrasam o tratamento e comprometem a qualidade de vida dos pacientes.
Neste artigo, a Clínica Alergológica reuniu as principais perguntas de mitos e verdades sobre asma, para esclarecer dúvidas e mostrar a importância do acompanhamento médico com um alergista, afinal, somos referência no diagnóstico e tratamento da asma, oferecendo acompanhamento especializado e individualizado para cada paciente.
O que é asma?
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que causa episódios recorrentes de falta de ar, tosse, chiado no peito e aperto torácico. Esses sintomas acontecem porque os brônquios ficam inflamados e mais sensíveis a diversos estímulos, dificultando a passagem do ar.
Mito ou verdade
A asma tem diferentes tipos?
Verdade.
A asma não é igual para todos. Existem diferentes formas clínicas da doença:
- Asma alérgica: é a mais comum, desencadeada por exposição a ácaros, poeira, pelos de animais, pólen e mofo.
- Asma não alérgica: provocada por fatores como infecções respiratórias, mudanças climáticas, poluição, fumaça e cheiros fortes.
- Asma ocupacional: relacionada à exposição a substâncias no ambiente de trabalho.
- Asma grave: quando os sintomas persistem mesmo com tratamento adequado, exigindo medicamentos de controle mais específicos.
Conhecer o tipo de asma é essencial para definir o melhor tratamento.
Veja também:
Mito ou verdade
A asma tem cura?
Mito.
A asma não tem cura definitiva, mas tem tratamento eficaz. Com acompanhamento médico, uso de medicação adequada e medidas preventivas, é possível controlar totalmente os sintomas e levar uma vida normal.
Mito ou verdade
A asma só aparece na infância?
Mito.
Embora seja muito comum em crianças, a asma pode surgir em qualquer idade. Em alguns casos, os sintomas aparecem apenas na vida adulta, muitas vezes confundidos com outras doenças respiratórias.
Mito ou verdade
Quem tem asma não pode praticar esportes?
Mito.
A prática de atividade física é altamente recomendada para pacientes com asma. Exercícios ajudam no fortalecimento muscular, melhoram a capacidade respiratória e contribuem para o bem-estar geral. O que é importante é que a doença esteja controlada, evitando crises durante o esforço físico. Inclusive, muitos atletas de alto rendimento têm asma e seguem competindo em alto nível.
Mito ou verdade
A asma pode ser desencadeada por fatores emocionais?
Verdade.
Embora o fator principal seja a inflamação das vias aéreas, situações de estresse e ansiedade podem atuar como gatilhos para crises de asma. Isso não significa que a doença seja “psicológica”, mas que o equilíbrio emocional também influencia na saúde respiratória.
Mito ou verdade
Todo chiado no peito é asma?
Mito.
O chiado é um sintoma clássico da asma, mas não é exclusivo dela. Outras condições, como bronquite, infecções respiratórias e até insuficiência cardíaca, podem causar chiado. Por isso, é essencial o diagnóstico com um alergologista ou pneumologista.
Mito ou verdade
A asma é sempre causada por alergia?
Mito.
Nem todos os casos de asma estão ligados à alergia. A asma não alérgica pode ser desencadeada por poluição, vírus, variações de temperatura e exposição a substâncias irritantes.
Mito ou verdade
Existem diferentes graus de gravidade da asma?
Verdade.
A asma pode ser classificada em:
- Leve intermitente – sintomas ocasionais, geralmente controlados com baixa dose de medicação.
- Leve persistente – sintomas mais frequentes, exigindo controle diário.
- Moderada – sintomas diários que afetam atividades comuns.
- Grave – crises frequentes e risco de complicações, exigindo tratamento especializado.
Essa classificação ajuda o médico a escolher o tratamento mais adequado.
Quais são os sintomas mais comuns da asma?
Os principais sintomas são:
- Falta de ar ou dificuldade para respirar;
- Chiado no peito;
- Tosse persistente, especialmente à noite ou de madrugada;
- Sensação de aperto no peito;
- Fadiga e dificuldade em realizar atividades físicas.
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e se agravar durante crises.
Como é feito o diagnóstico da asma?
O diagnóstico é clínico, realizado pelo médico alergista ou pneumologista, que avalia os sintomas e histórico familiar. Alguns exames podem ser solicitados, como:
- Espirometria – mede a função pulmonar.
- Testes de alergia – importantes nos casos de asma alérgica.
- Exames de sangue ou imagem – quando necessário para descartar outras doenças.
Qual é o tratamento da asma?
O tratamento da asma combina medicação e medidas de prevenção. Os principais recursos são:
- Medicamentos de alívio (broncodilatadores): usados em crises para abrir as vias aéreas rapidamente.
- Medicamentos de controle (anti-inflamatórios inalatórios e imunobiológicos): usados para prevenir crises e controlar a inflamação.
- Controle ambiental: evitar contato com alérgenos e irritantes, como poeira, fumaça e odores fortes.
- Imunoterapia (vacina de alergia): indicada para pacientes com asma alérgica persistente.
- Novas terapias com imunobiológicos: recomendadas em casos de asma grave, com ótimos resultados no controle da doença.
Veja também:
Mito ou verdade
A asma pode levar a complicações graves?
Verdade.
Crises não tratadas podem causar falta de oxigênio, internações hospitalares e até risco de morte. Por isso, o tratamento correto e o acompanhamento médico são fundamentais.
Como a asma impacta a qualidade de vida?
Quando não tratada, a asma pode afetar profundamente o bem-estar e a rotina do paciente:
- Dificuldade para dormir devido à tosse noturna;
- Limitação em atividades físicas;
- Queda no desempenho escolar e profissional;
- Maior risco de faltas no trabalho e na escola;
- Impacto emocional, com ansiedade e medo de crises.
Com o tratamento adequado, é possível ter qualidade de vida plena e controlar completamente a doença.
Qual é o papel do alergista no tratamento da asma?
O alergista é o especialista indicado para avaliar, diagnosticar e tratar pacientes com asma, principalmente quando há associação com alergias respiratórias. Sua atuação inclui:
- Identificação do tipo e gravidade da asma;
- Indicação de exames específicos;
- Prescrição de medicamentos adequados;
- Orientação sobre prevenção e hábitos de vida;
- Indicação e acompanhamento da imunoterapia;
- Tratamento individualizado para garantir controle total da doença.
A asma é uma doença comum, mas que ainda é cercada por mitos que atrapalham o tratamento. Com o acompanhamento de um alergista, o paciente pode compreender melhor sua condição, receber um tratamento personalizado e conquistar mais qualidade de vida.
Se você ou alguém da sua família apresenta sintomas de asma, procure a Clínica Alergológica. Com ampla experiência na indicação e condução de terapias com imunobiológicos, nossa equipe médica atua de forma multidisciplinar, garantindo maior segurança e eficácia no controle da doença. Nosso ambiente é humanizado, com todo conforto e atenção que o paciente merece.
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